Existe sempre uma porção de respostas prontas sempre que indicamos que, provavelmente, os carros elétricos não sejam a resposta para os problemas de poluição, e que talvez os automóveis autodirigidos não conservem o planeta Terra. Censurar carros movidos a combustíveis fósseis não é o “X” da questão. Nós temos que repensar nosso sistema de transporte e é hora de livrar-nos da nossa servidão aos veículos motorizados.
Concentrar-se na troca de veículos à gasolina para movidos a eletricidade possivelmente resultará em pessoas que meramente trocam o tipo de caixa pesada que conduzem ao redor de nossos bairros. Isto deve melhorar a qualidade do ar à medida que as emissões minimizam ao longo do tempo, porém em nada irá resolver o problema do congestionamento em nossas cidades. E continuará sendo uma oportunidade perdida no sentido de melhorar o nosso sistema de saúde.
O ponto fundamental não é que as bicicletas ocupem menos espaço e sejam mais eficientes em termos de energia do que qualquer outro modelo de transporte, entretanto que ao elevar a porcentagem de pessoas que se locomovem de bicicleta, resultaria em importantes proveitos para a saúde. Um estudo alegou que o ciclismo reduziu a incidência de câncer em 45%, a disfunção cardíaca em 46% e os óbitos por qualquer causa em 41% dos episódios.
Especialistas indicam que os benefícios potenciais da exercitação física à saúde são enormes. Caso existisse um remédio que possuísse um efeito parecido com o que pedalar proporciona, seria considerado uma droga esplêndida ou uma cura Divina. E ainda é bom para a sociedade. De acordo com as estimativas dos pesquisadores, para o transporte londrino, se todos os londrinos caminhassem ou utilizassem bicicletas no decurso de vinte minutos diariamente, isto iria economizar £ 1, 7 bilhão em custos de tratamento no Sistema de Saúde no decorrer de 25 anos, unicamente na metrópole.
Nem todas as pessoas necessitam de andar de bicicleta, existem alguns que não podem. Provavelmente o debate mais difícil acerca do problema seja a necessidade de veículos para os deficientes, os obesos e os idosos que não podem pedalar. Nem todos têm que andar de bike, é necessário, somente, elevar a porcentagem de ciclistas. Estudiosos constatam que, na Grã-Bretanha, somente dois por cento da população pedala rotineiramente. Até na Dinamarca, o ciclismo representa vinte e seis por cento de todas as viagens com menos de 5 quilômetros e dezesseis por cento de todas os trajetos. Porém, em contrapartida, isso economiza 12 bilhões de euros em custos médicos. E aqueles que pedalam são mais sadios e registram taxas muito mais baixas de excesso de peso.
Bicicletas elétricas – uma alternativa ideal
Ainda por cima, a proliferação de bicicletas elétricas tornou bem mais simples aos idosos permanecerem em suas bicicletas por um tempo maior. Estudiosos apresentam estudos de caso sobre como as e-bikes efetivamente melhoraram a saúde de uma pessoa que sofreu um ataque cardíaco e um AVC e câncer, outro que manifestou 4 ataques cardíacos e bem mais. Eles estão empregando bicicletas elétricas com o objetivo de restaurar sua saúde como parte de seu objetivo de recuperação.
Um estilo de vida sem carro, é possível?
Afinal, existe a questão de entender se você pode viver um estilo de viver americano, levar as crianças para jogar futebol, realizar as compras caso não tenha um veículo. É um desafio sem dúvida. Se demasiada importância e investimento fossem colocados na infraestrutura de bikes, com o intuito de dar aos indivíduos um ambiente seguro para pedalar nos nossos bairros, como é feito para os carros elétricos e autônomos, seríamos capaz de tornar as cidades um lugar melhor e mais saudável para todos.